
Foto: Getty Images
Cultuados nesta nova geração baseada na leva de bandas de indie rock e synthypop, o Passion Pit é uma das atrações do Planeta Terra Festival 2010 que acontece no dia 20 de novembro, no Playcenter, em São Paulo. O fato de saber que boa parte dos fãs irá ao evento para ver a banda causa surpresa ao tecladista Ian Hultquist. "Estou muito curioso para de fato chegar aí e ver com os próprios olhos o que nos aguarda", disse. O músico confessa: a presença do Phoenix como uma das atrações do festival empolga. "Nós todos amamos o Phoenix."
Ouça Passion Pit no Sonora
O espanto de Hultquist, que conversou com o Terra nesta sexta-feira por telefone, não é muito válido. Entre o público indie, o Passion Pit já deu o que falar quando lançou seu primeiro EP, chamado Chunk of Change, em 2008. A expectativa entre os novos seguidores só cresceu e culminou em uma boa surpresa: o álbum Manners, de 2009.
"Fico feliz quando dizem que Passion Pit faz parte desse movimento novo. Acho que é uma época muito produtiva da música. Creio que muita coisa que surge é bom e isso nos empolga e também faz com que outras pessoas queiram fazer o mesmo", afirmou.
A boa recepção da crítica, e principalmente dos fãs, tem rendido bons shows ao Passion Pit. Na estrada, Ian aponta o que é vital para a turnê: "estamos nos divertindo muito".
Sobre o Brasil, Hultquist disse que não sabe ainda "muito bem o que esperar", mas a expectativa é boa. "Eu estou muito empolgado. De verdade. Não só pelo fato de tocarmos no Brasil, mas por tudo que envolve a cultura daí e de toda a América do Sul. Não vejo a hora de ver os nossos fãs brasileiros."
Aproveitando os bastidores dos festivais, o tecladista contou que sempre pergunta para outros músicos que já tocaram por aqui como é a recepção do público. "A gente convive com muitas bandas nas turnês aqui nos Estados Unidos e acaba conversando com quem já esteve aí. Todos dizem a mesma coisa: que o show no Brasil foi o mais louco da carreira."
Mesmo assim, o País segue como uma icógnita para o americano. "Muitos falam coisas ótimas e diferentes sobre o Brasil. Acho que o primeiro espanto que as pessoas têm é em relação ao quão urbano o Brasil é. Todos temos uma imagem muito geral sobre o que é o Brasil. Sabendo disso, estou muito curioso para de fato chegar aí e ver com os próprios olhos o que nos aguarda", afirmou.
Planeta Terra e Phoenix
A expectativa pelo Planeta Terra Festival é grande. Isso, Hultquist não esconde. No entanto, tirando o show do Passion Pit, o tecladista afirma que outra atração do evento atrai os integrantes do quinteto: a banda Phoenix, um dos fenômenos da atualidade. O último álbum dos franceses tem hits como Lisztomania, 1901 e Fences.
"Nós todos amamos o Phoenix. Somos um coletivo de fãs na verdade. O show deles é demais e os admiramos por causa do jeito que eles tratam a música. É a mesma forma que nós enxergamos as coisas."
Assim como o Passion Pit, o Phoenix também é famoso pelo uso de muitos sintetizadores em suas músicas. De acordo com tecladista, essa tendência acaba mudando um pouco na hora das apresentações. "Acho que a nós temos muitos elementos eletrônicos, mas ao vivo temos mudado isso com coisas mais orgânicas. Usando pianos, orgãos e com mais guitarras."
Sobre o repertório, mais uma dúvida. "Ainda não conversamos sobre o setlist que faremos no Planeta Terra Festival, mas não deve fugir muito do que temos tocado até agora. Isso vai depender muito do momento também e do público", disse.
Fama
Como muitas bandas que despontam no cenário musical e acabam virando fenômeno do dia pra noite, o Passion Pit ainda lida com essa nova fase de sucesso.
Hultquist disse que gosta que sua música atinja mais pessoas, mas que sempre tem um sentimento "estranho"."Acho que é legal que mais pessoas conheçam nossa música. Mas sempre é esquisito estar em algum lugar e tocar uma música sua na rádio." O Passion Pit sobe ao palco do Gillette Hands Up \o/ Indie Stage às 21h30.
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