28 de setembro de 2010

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Fidel Castro repete discurso que fez contra EUA 50 anos atrás


Líder cubano concedeu entrevista durante anúncio da criação dos Comitês de Defesa da Revolução. Foto: Reuters Líder cubano concedeu entrevista durante anúncio da criação dos Comitês de Defesa da Revolução
Foto: Reuters

O ex-presidente cubano Fidel Castro, 84 anos, apareceu nesta terça-feira em público de uniforme para reler um discurso pronunciado há meio século, no início de sua guerra ideológica com os Estados Unidos. Fidel repetiu quase textualmente um discurso proferido em 28 de setembro de 1960, dia em que anunciou a criação dos Comitês de Defesa da Revolução - os grupos de vigilância criados nos bairros para evitar sabotagens contra o sistema socialista que começava a ser estabelecido em Cuba.
"Compatriotas, com a lembrança de todos os que caíram em defesa de nossa revolução e suas justas ideias (...) não vacilo em proclamar que cumprimos (as metas)", disse ele. Cerca de 20 mil simpatizantes participaram desde cedo da reencenação do evento diante do palácio de Fulgencio Batista, ditador apoiado pelos EUA e derrubado por Fidel na revolução de 1959. Para muitos deles, a mensagem de Fidel foi clara.
"É um discurso de grande importância histórica porque nosso inimigo continua o mesmo de meio século atrás", disse María Rosa Fernández, vestindo o uniforme da estatal de telefonia. Quase duas décadas depois do fim da Guerra Fria, Cuba e os EUA ainda não mantêm relações diplomáticas.
Cuba sustenta que o governo norte-americano não renunciou a seu objetivo de forçar a troca de regime na ilha, apesar de ter havido uma tímida aproximação entre os dois países depois da eleição de Barack Obama para a Presidência dos EUA. Ao terminar de reler o discurso, de aproximadamente 40 minutos, Fidel falou durante cerca de meia hora sobre sua teoria de uma iminente guerra nuclear se, como acredita, os EUA atacarem o Irã.
Afastado do poder desde que ficou doente, em meados de 2006, Fidel interrompeu em julho sua convalescença para alertar sobre o perigo iminente de uma hecatombe nuclear. Ele se mantém à margem da política doméstica, que está nas mãos de seu irmão e sucessor, Raúl Castro, envolvido na reestruturação do sistema socialista para permitir a ampliação do setor privado no pais.


Oposição pede que Chávez "vire a página" após eleições


Líderes opositores venezuelanos pediram hoje ao presidente Hugo Chávez que "vire a página" após as eleições legislativas do último domingo e faça um chamado a todos os setores do país para trabalhar "unidos" pelo bem da Venezuela. Dois dias depois das eleições parlamentares, membros da Mesa de Unidade Democrática (MUD) ressaltaram que, apesar de o governo ter obtido mais deputados, essa coalizão opositora conseguiu obter a maioria dos votos nacionais, uma ideia que já foi rejeitada e qualificada de "mentirosa" por Chávez.
O governo conseguiu 98 das 165 cadeiras da Assembleia Nacional e, com isso, manteve a maioria parlamentar que ostenta desde 2005, mas perdeu o controle que tinha na Câmara, enquanto a oposição elegeu 65 deputados no domingo. "Com todo respeito, presidente, vire a página. Ainda há dois anos pela frente (de mandato de Chávez). Todos querem que dedique seu esforço e seu tempo para unir a Venezuela. Deixemos o mau humor, o despeito", declarou o governador do estado de Miranda, Henrique Capriles, em discurso à imprensa.
Segundo Capriles, o presidente venezuelano "não quer" entender os resultados das eleições nas quais, segundo ele, "o povo mostrou que quer mudança" no governo do país. O governador destacou que o "avanço" da oposição em Miranda - onde tanto governo quanto oposição elegeram seis deputados - e em todo o país não ficou plenamente evidenciado nos resultados e acrescentou que a lei eleitoral vigente "não representa" fielmente "a proporcionalidade de voto".
"Em todas as partes do mundo dois e dois são quatro, menos na Venezuela", disse o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, em um ato junto aos três deputados opositores escolhidos pelo Distrito Capital, onde o governo obteve outras sete cadeiras. Ledezma destacou que os resultados das eleições demonstram que o presidente venezuelano e promotor do socialismo do século XXI "está ficando sem o povo".
"Se ele não quiser aceitar o resultado como uma derrota, que o aceite como uma lição", acrescentou Ledezma, para quem após a vitória de domingo "começa a luta" para que os setores opositores consigam "ganhar o respeito e a confiança de todos os venezuelanos". Chávez defendeu, ontem à noite, a "sólida vitória" do seu Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) nas parlamentares, e qualificou de "mentirosa" a afirmação da oposição de que obteve mais votos que o governo a nível nacional.
O presidente venezuelano também defendeu o sistema de eleição do país em seu conjunto e disse que "o eleitoral é um dos poderes do Estado que mais se consolidou" nos últimos anos. Ledezma e Capriles ignoraram o desafio lançado por Chávez à oposição para que convoque um referendo revogatório para ver se podem tirá-lo da Presidência antes do final de seu terceiro mandato consecutivo, que termina em 2012.
O governador de Miranda destacou que a oposição "não vai perder nem um minuto com isso", pois o importante agora "é se dedicar a trabalhar" pelo país. "Não nos convide para outro confronto, convide-nos para trabalharmos juntos contra a crise dos hospitais, de insegurança, da habitação. Comece a trabalhar pelo país", disse Ledezma.
Os dois opositores também descartaram centrar as atenções para as eleições presidenciais de 2012. "Eu só asseguro que a alternativa democrática terá uma candidatura unitária que será invencível em 2012", declarou Ledezma.
Por sua vez, Capriles, apresentado ontem pelo dirigente do partido Primeiro Justiça, Julio Borges, como aspirante às próximas eleições presidenciais, afirmou que não é "nem candidato, nem pré-candidato". "Este não é o momento". E quando chegar o momento de escolher o candidato "isso deveria ser feito por eleições primárias", acrescentou.

Mineiros podem ser resgatados dentro de 2 semanas no Chile


Perfuradora T-130 avançou rapidamente e alcançou 276 m no alargamento do conduto de 632 m que escavou com sucesso na primeira etapa. Foto: AFP Perfuradora T-130 avançou rapidamente e alcançou 276 m no alargamento do conduto de 632 m que escavou com sucesso na primeira etapa
Foto: AFP

Os encarregados do resgate dos 33 mineradores soterrados desde 5 de agosto no norte do Chile asseguraram nesta terça-feira que a fase final das operações para retirar os operários da mina San José pode ser iniciada em duas semanas. "Na próxima semana poderíamos estar em condições de ter todos os elementos necessários para o resgate", disse aos jornalistas o engenheiro André Sougarret, chefe do resgate.
O rápido avanço da perfuradora T-130, que alcançou 276 m no alargamento do conduto de 632 m que escavou com sucesso na primeira etapa, encurtou o prazo do resgate, embora os especialistas estejam cautelosos. "Tivemos que parar as máquinas por mais de quatro dias" devido a problemas nas perfurações, lembrou Sougarret.
O assessor do Ministério do Interior do Chile, Cristian Barra, assegurou que em um prazo de 15 dias as autoridades estarão preparadas para finalizar o resgate "a qualquer momento". Para isso, estarão prontos o hospital de campanha e as instalações onde os 33 mineradores receberão o primeiro atendimento médico assim que deixarem a jazida, indicou Barra.
Em relação aos outros dois planos de resgate que estão em andamento, a perfuradora Strata 950, encarregada do "Plano A", chegou a 508 m de profundidade de um total de 702 que deve avançar para depois alargar o conduto. A máquina petrolífera RIG 421, o "Plano C", única que cava diretamente um túnel de 66 cm de diâmetro, estava nesta terça-feira aos 110 m de profundidade.
É aguardada para os próximos dias a chegada do cabo que será utilizado para içar a cápsula na qual os soterrados serão resgatados. O material vem da Alemanha.


Robinho perde gol incrível em empate do Milan; Real bate Auxerre


 . Foto: AP Titular ao lado de Ibrahimovic no ataque do Milan, Robinho perdeu chance cara a cara com o goleiro
Foto: AP

Com mais uma atuação decisiva de Zlatan Ibrahimovic, o Milan empatou por 1 a 1 com o Ajax nesta terça-feira, fora de casa, pela segunda rodada do Grupo G da Liga dos Campeões. O técnico Massimiliano Allegri barrou Ronaldinho e escalou Robinho como titular, mas o ex-santista teve atuação apagada e perdeu chance inacreditável no segundo tempo. Na outra partida da chave, o Real Madrid visitou o Auxerre na França e venceu por um magro 1 a 0, com gol de Di María.
Com os resultados da rodada, o time espanhol assumiu a liderança da chave, com seis pontos em dois jogos. O Milan aparece na segunda posição, com quatro pontos, seguido pelo Ajax, que tem um. O Auxerre, que perdeu suas duas partidas, está zerado na tabela.
Com Seedorf encostando na dupla de frente formada por Robinho e Ibrahimovic, o Milan não começou bem a partida. Do outro lado, o uruguaio Luis Suárez jogou aberto pela direita e comandou as ações ofensivas do Ajax.
Aos 23min, o time da casa abriu o placar. Suárez fez grande jogada para cima do veterano zagueiro Nesta e cruzou rasteiro para o marroquino El Hamdaoui, que concluiu para as redes. O empate veio aos 37min: Seedorf deu belo passe para Ibrahimovic e o camisa 11 dominou no peito antes de finalizar com estilo, sem chances para o goleiro Stekelenburg.
Ainda na primeira etapa, Robinho teve em seus pés a chance mais clara do jogo. Após outro passe preciso de Seedorf, o atacante ficou frente a frente com Stekelenburg, ameaçou chutar duas vezes e acabou finalizando para fora, desperdiçando oportunidade incrível. Os dois times se abriram e buscaram o gol da vitória até o fim, mas o 1 a 1 persistiu no placar. Ronaldinho não saiu do banco.
Di María sai do banco e dá vitória ao Real Madrid

Em Auxerre, o Real Madrid teve mais uma atuação de pouca inspiração diante do time da casa e precisou de um gol de Di María aos 35min da segunda etapa para sair com a vitória. O técnico José Mourinho mudou a estrutura da equipe, sacando o meia alemão Özil e escalando três volantes: Xabi Alonso, Lass Diarra e Khedira.
A equipe da capital espanhola voltou a mostrar dependência dos lances individuais de Cristiano Ronaldo e foi bloqueada pela forte retranca do Auxerre durante boa parte do jogo. Somente a dez minutos do fim Sergio Ramos conseguiu encontrar Di María com um passe longo para a área; o argentino dominou e bateu firme de pé esquerdo para definir o placar.

Essas foram as principais noticias to dia e do mundo pra vc bem informado.boa noite

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