15 de setembro de 2010

Assista Agora: WB Esportes



Após título na Seleção, garotos voltam ao São Paulo


Sem encontrar treinador, São Paulo aposta no interino Sergio Baresi e prolonga instabilidade no elenco. Foto: Wagner Carmo/Vipcomm/Divulgação Sérgio Baresi tem dupla de revelações novamente à disposição
Foto: Wagner Carmo/Vipcomm/Divulgação

O técnico Sérgio Baresi volta a contar nesta quarta-feira com dois garotos recém-promovidos das categorias de base do São Paulo. O zagueiro Bruno Uvini e o atacante Lucas Gaúcho retornam aos treinamentos com os profissionais do time tricolor depois da conquista da 8ª Copa Sendai, no Japão, defendendo a Seleção Brasileira Sub-19.
Os atletas retornaram à capital paulista na terça-feira e, nesta quarta, trabalharão sob o comando de Baresi. Por enquanto, o desafio dos garotos será superar a diferença de fuso-horário.
"Está tudo errado ainda (risos). Hoje (quarta), acordei muito cedo e não conseguia dormir. Fui andar e sabia que ia encontrar o Lucas", brincou Uvini, ao site oficial do clube. A dupla mora atualmente no CT da Barra Funda.
Ambos foram promovidos aos profissionais depois da Copa do Mundo, mas ainda não estrearam. A partir de agora, voltam a ficar à disposição do comandante. Na Copa Sendai, o atacante Henrique também defendeu a Seleção. O atleta tem os direitos presos ao clube tricolor, mas está emprestado ao Vitória.
O torneio no Japão foi disputado no sistema de pontos corridos. Depois de vitórias por 4 a 1 sobre a China e 1 a 0 contra o Japão, o Brasil precisava apenas de um empate na rodada de encerramento, no domingo, e obteve o placar por 2 a 2 com a França. Os gols no jogo decisivo foram de Wendel (do Atlético-MG) e justamente de Uvini.

Meio-campista são-paulino pede mudança de nome


 . Foto: Ricardo Ramos/Vipcomm/Divulgação Com o nome Marcelinho, o jogador disputou nove partidas pelo São Paulo
Foto: Ricardo Ramos/Vipcomm/Divulgação

Titular do São Paulo desde o início do trabalho do treinador Sérgio Baresi, o meio-campista Marcelinho, 18 anos, não quer mais ser conhecido pelo apelido, que remete a um ídolo do rival Corinthians.
Nesta quarta-feira, o jogador pediu para passar a ser chamado pelo seu nome de batismo: Lucas. A mudança já está confirmada na camisa que o atleta usará na partida diante do Internacional, nesta quinta, no Morumbi.
"Foi um pedido meu para o clube mudar o nome na camisa e da inscrição do campeonato porque quero que as pessoas comecem a me chamar pelo nome próprio e não pelo apelido. Isso foi incentivado pelos meus pais também, que sempre sonharam em ver o Lucas jogando pelo São Paulo", afirmou o garoto ao site oficial do clube.
Lucas Rodrigues Moura da Silva ganhou o apelido de Marcelinho porque havia outros garotos com o mesmo nome no time em que jogava antes de chegar ao São Paulo. O jogador herdou o apelido por ter vindo da escolinha de futebol do ídolo corintiano Marcelinho Carioca.
"Não quis mudar o nome antes porque achava normal, mas agora ainda dá tempo. Quero fazer minha história no futebol sem ser comparado com ninguém", disse Lucas, que, usando o nome Marcelinho, disputou nova partidas com a camisa do time do Morumbi.

Ministério Público acusa TV Globo e Clube dos 13 de prática de cartel


O MPF (Ministério Público Federal) emitiu nesta quarta-feira parecer contra a TV Globo e o Clube dos Treze por prática de cartel. Segundo o órgão, a emissora deve ser condenada por se unir à TV Bandeirantes para cobrir proposta do SBT, além de exercer influência direta sobre o formato de venda dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro.
O Clube dos Treze, por sua vez, é acusado de executar contratos sob regime de exclusividade. Para o MPF, a emissora e a entidade compactuaram na venda da transmissão de partidas com exclusividade. A Globo Comunicações teria atuado de maneira anticompetitiva junto à entidade ao exigir a preferência na hora de renovar os contratos.
O processo tramita no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). De acordo com a nota do MPF, a Globo alega que a preferência é competitivamente neutra, uma vez que não impede o acirramento da concorrência a cada fase de renovação de contrato. Já o Clube dos 13 defende que a exclusividade não implicaria dano à concorrência, apenas uma garantia da transmissão a quem adquiriu o produto.
Em contato com a reportagem do Terra, a Globo afirmou que deve se posicionar sobre o caso nas próximas horas. O Clube dos 13 não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.
O atual contrato da TV Globo e da TV Bandeirantes com o Clube dos 13, assinado em 2008, é válido até o final da temporada 2011 do futebol brasileiro. O acordo estabelece direitos de transmissão de TV aberta para as duas emissoras, de TV fechada para o grupo Globosat, entre outros.
Confira a íntegra da nota do MPF
O Ministério Público Federal (MPF) emitiu parecer contra a TV Globo e o Clube dos Treze por prática de cartel em processo que tramita no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Para o MPF, a emissora deve ser condenada por se unir à TV Bandeirantes para cobrir proposta do SBT, além de exercer influência direta sobre o formato de venda dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. Já o Clube dos Treze é acusado de executar contratos sob regime de exclusividade.
Em defesa a emissora alega que a preferência é competitivamente neutra, uma vez que não impede o acirramento da concorrência a cada fase de renovação de contrato. Já o Clube defende que a exclusividade não implicaria dano à concorrência, mas apenas uma garantia da transmissão a quem adquiriu o produto.
Segundo a Secretaria de Direito Econômico (SDE), responsável pela investigação de práticas anticoncorrenciais, os direitos de transmissão devem ser vendidos em três pacotes separados, evitando a venda conjunta. Além disso, a SDE sugere que seja proibida a cláusula de direito de preferência na renovação em todos os contratos.
Para o MPF, a emissora e o clube de futebol compactuaram na venda da transmissão de partidas com exclusividade. A Globo Comunicações teria atuado de maneira anticompetitiva junto ao Clube ao exigir a preferência na hora de renovar os contratos. "A prática teve efeitos anticompetitivos. O Clube dos Treze e a Globo limitaram e prejudicaram a livre concorrência ao usar a cláusula de preferência", explicou procurador regional da República e representante substituto do MPF junto ao Cade, Marcus da Penha Souza Lima.
A TV Globo ainda teria desrespeitado a Constituição Federal, que determina que "os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio". A emissora e os clubes são acusados de impedir o acesso de novas empresas no mercado e criar dificuldades ao desenvolvimento de concorrentes.
O MPF pede que seja instaurado novo processo administrativo para investigar e avaliar melhor as condutas de venda de transmissão e os possíveis efeitos anticompetitivos.

Mário Sérgio vê falta de "compromisso" em quinteto do Ceará

'Ceará caiu na realidade', afirma Mário Sérgio

Demitido do Ceará após curta sequência de jogos, o técnico Mário Sérgio evitou fazer críticas ao ex-clube. Porém, em entrevista nesta quarta-feira ao TerraTV, deu a entender que alguns dos jogadores que foram reintegrados ao elenco após sua demissão teriam sido afastados por falta de "compromisso".
Após confirmar a saída do técnico, o Ceará reintegrou o goleiro Adílson, o zagueiro Erivelton, os laterais Marcos Pimentel e Arlindo Maracanã e o atacante Clodoaldo - em nota na ocasião, o clube afirmou que "os atletas realizaram treinos fortes para manter a forma física" enquanto estiveram afastados.
Mário Sérgio disse que não teve tempo hábil para conhecer a fundo o elenco. Porém, sem citar nomes, disse que pelo menos um dos jogadores em questão teria uma "vida extracampo incompatível com o compromisso que tinha com o Ceará".
Além disso, isentou-se de responsabilidade pela ausência dos cinco no grupo principal. "Esses jogadores foram afastados porque o Paulo César (Gusmão, ex-técnico) já tinha afastado quase todos eles", explicou.
Sobre o mau momento vivido pelo clube cearense no Campeonato Brasileiro, o agora ex-técnico do time culpou a tabela de jogos. Segundo ele, a sequência entre o Campeonato Cearense e a Copa do Mundo contribuía para os bons resultados, mas a pausa para o Mundial (ocupada pelo Campeonato do Nordeste) atrapalhou os planos, uma vez que os principais clubes do Campeonato Brasileiro puderam se poupar.
"O problema do Ceará é a confecção de tabela, extremamente injusta", disse o ex-técnico. "(Os grandes clubes) pegaram o Ceará jogando o Nordestão. A gente entende, é uma questão de filosofia, metodologia, opção dos dirigentes. Agora o Ceará encara a realidade dele. Deus queira que o Ceará reaja", completou ainda, sem mágoas dos dirigentes que o demitiram.
"O contratante tem o direito de te demitir na hora que quiser. De repente, o seu perfil não é o que ele esperava, a conduta não é a que ele esperava. Não questiono isso", afirmou. "Fica até chato jogar a culpa nos outros. Foi uma opção do contratante."


Acessem o Canal WB Channel Tv..continuee vendo nossa programação

Nenhum comentário:

Postar um comentário